domingo, 9 de agosto de 2009

O Equilíbrio está no amor.


Tenho percebido, de uns tempos pra cá, que passamos a vida compensando a falta de oportunidade pra amar. Tudo o que nos faz ser exagerado é processo de compensação à falta de situações ou pessoas para amar. Vou exemplicar: se saio demais ou bebo demais ou corro demais, esse " a mais" das atitudes refletem o "a menos" de pessoas ou circunstâncias da vida que me permitam execultar o amor que carrego em mim. Amar à família, a um bicho de estimação, a um amor apaixonado, quanto mais ramos nossa alma alimentar de amor, mais equilibrados ficamos. Os exageros desaparecem proporcionalmente a medida que amamos mais diversificadamente. Pelo menos, tem sido assim comigo.Dessa maneira a prática do amor está diretamente ligada ao equilíbrio humano.O equilíbrio humano está diretamente ligado à felicidade.
Por isso, meus seguidores: AMEMOS! AMEMOS MAIS!EXAGEREMOS NAS FORMAS DE AMAR! Pois esse é o único exagero que nos trará a real felicidade!

terça-feira, 7 de julho de 2009

A Autópsia do Mito


A morte alheia gera quase que involuntariamente um questionamento da própria vida. Morreu um mito mundial e eu questionei minha vida pessoal:
- Como fazer pra encontrar mais felicidade nessa vida?
E respondi a mim mesmo:
- Relembrando o passado percebo que os meus momentos mais felizes foram àqueles onde consegui satisfazer minhas necessidades mais básicas com a mais alta qualidade. Nada mais básico do que respirar; nada mais feliz do que respirar o ar puro do campo ou úmido do mar. Nada mais básico do que se alimentar; nada mais prazeroso do que saborear um bom jantar com qualidade máxima gastronômica.
- Resultado da Autópsia do mito:
1) Ele não tinha nariz.

2) Ele mal comia e em seu estômago foram achadas apenas pílulas

Que pena Michael, quanta infelicidade...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A Identidade Cultural Brasileira


A arte musical e cênica brasileira "explodindo" no palco do municipal de São Paulo. Criticada por muitos pseudo intelectuais, a interpretação de uma música de Roberto Carlos por Marília Pêra transpira brasilidade e latinidade no padrão estético artístico traduzindo o nosso modo de ser, sentir o cotidiano e viver aqui no Brasil.
Enquanto algumas das pessoas que levam o título de críticos de arte passam a vida comparando a nossa produção artística ao padrão europeu e norte-americano, eu prefiro me identificar e me emocionar diante de uma interpretação como essa.
A tragédia grega ou a ópera italiana não teriam conquistado o mundo se não soubessem trabalhar , com muito talento, o exagero que o palco muitas vezes pede. E é exatamente isso que acontece com a nossa grande atriz nessa interpretação da canção de Roberto Carlos.
O Brasil precisa urgentemente elevar sua auto estima pra começar a criar uma identidade cultural nacional que já poderia estar completamente formada não fossem tantos "ataques" de países que comandam a industria cultural no mundo e o modo pacato, ingênuo e alienado do consumidor cultural brasileiro.

Marcos Morales.

o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=yjxB0o7ngrI